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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mórbida

Olho ao meu redor e nada vejo.
Um simples estampido consome a noite morna de carros que passam ao fundo.
Um quarto nu, não diz nada.
Fala por si só em sua clareza mórbida de moveis em tons de bege e marrom escuro.
É a frieza de uma noite só. Solitária de ternura. Solitária de prazer. Avulsa, perdida e fria.
Olho ao meu redor mais uma vez. O silêncio dentro, rasga feito faca afiada.
Dentro e fora. Rasga e feito mel mostra sua clareza, doce e fina. Fina pra quem quer, doce pra quem pode.
O poder é seu. O querer também. Escrever, é quando quero. Sorrir, é quando me fazem alegre. Dono de uma escrita dura e muitas vezes autobiográfica corre textos, corre livros em busca... em busca.
Mais uma vez a duvida paira no ar e faz o homem não ter certeza de nada. O nada era a única certeza. Prefiro não ter pontos nem vírgulas. Até porque é preferível preferir. Vento, mar, rosa que espalha feito mel pra quem te fez ver a rosa crescer. Um bem vai ver que te fez assim um dia.
Preciso dormir...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Maça

Hoje me deparei com duas sementes de maça. Estavam ali. Eram da cor marrom e tinham um brilho leve. Eram bem pequenas e delicadas. Tive vontade de planta-las, mas seria preciso esperar secar. Será que nasceriam? Eu nunca saberia se não o fizesse. Vou tentar. Não custa.