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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O natal começara

O Natal entre amigos acontecera. Naquela noite muito se falou de peru e lombo.
Independente da ordem de um ou de outro.
Velas e toalhas vermelhas anunciavam o motivo.
Cheiros e sabores vindos da cozinha arrancavam suspiros.
Muitas palavras foram usadas na tentativa de definir o que sentiam.
A mais usada foi: suculento.

As falas e votos aconteceram naturalmente. Muito se falou, muito se riu, chorou-se um pouco também. Do seu modo cada um expressou o que sentia, o que queria.

Desejaria imortalizar alguns momentos e guardar dentro de uma caixinha de veludo, azul e confortável. Fotos fazem um pouco isso, não é mesmo? Não as tirei daquela vez.
Imortalizar momentos seria talvez um pouco parecido com tentar guardar um cheiro ou um sabor. Uma coisa tão efêmera quanto a outra vale por si só no momento em que acontece com aquela pessoa.

Falou-se de dois modos de viver. O primeiro seria aquele que você simplesmente vive sua essência e sua complexidade bem vivida. O segundo seria aquele que você bola estratégias e cria mascaras para se relacionar. Este segundo não queríamos. Afinal o que é o Natal? O que o Natal quer mostrar pra gente? Acredito principalmente na energia do renascimento e da superação.

Assim se fez. Assim brindamos muito, por diversos motivos: a música, o natal, as entradas, as saídas, o peru do Lucas, o lombo do Daniel, o bacalhau da Helen, aos músicos e tudo mais! FELIZ NATAL!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Teatro

Naquele espaço me transporto. Me agacho. Me acho.
Independente do tamanho da escuridão, ou do tamanho dos meus braços.

Independente das mudanças, das distancias, me transporto, me agacho, me acho.

o som do café

Vem como o cheiro do Café.
Em ondas perfumadas que possuem até mesmo som.

Bom ou ruim aparecem e tremelicam dentro dos meus ouvidos.
E o perfume do Café potencializa a explosão de cores dentro dos meus ouvidos.

"Motivos"

Tínhamos muitos motivos para estar ali.
A festa estava cheia de motivos, que se movimentavam para lá e para cá.
Todos éramos motivos. Assim, nós também poderíamos ser motivos dependendo da ótica.

Esperava que os tempos e movimentos pudessem potencializar a razão de existir ali dos motivos, naquele exato momento.

Isso fazia toda a diferença. Afinal, os motivos mudavam rapidamente impactados diretamente pelo tempo e movimento.

Um motivo específico tornara-se forte, intenso o suficiente para fazê-la ficar por um tempo.

Ali ela ficou a espera de que este motivo se torna-se cada vez mais forte e mais forte. Assim era esperado. Assim ela se foi. A espera. A espera nem sempre é algo motivador e excitante. Esperava-se que ela não fosse tão longa para que pudéssemos ser o que verdadeiramente achávamos que éramos. Assim ele pensava.