O natal começara

O Natal entre amigos acontecera. Naquela noite muito se falou de peru e lombo.
Independente da ordem de um ou de outro.
Velas e toalhas vermelhas anunciavam o motivo.
Cheiros e sabores vindos da cozinha arrancavam suspiros.
Muitas palavras foram usadas na tentativa de definir o que sentiam.
A mais usada foi: suculento.

As falas e votos aconteceram naturalmente. Muito se falou, muito se riu, chorou-se um pouco também. Do seu modo cada um expressou o que sentia, o que queria.

Desejaria imortalizar alguns momentos e guardar dentro de uma caixinha de veludo, azul e confortável. Fotos fazem um pouco isso, não é mesmo? Não as tirei daquela vez.
Imortalizar momentos seria talvez um pouco parecido com tentar guardar um cheiro ou um sabor. Uma coisa tão efêmera quanto a outra vale por si só no momento em que acontece com aquela pessoa.

Falou-se de dois modos de viver. O primeiro seria aquele que você simplesmente vive sua essência e sua complexidade bem vivida. O segundo seria aquele que você bola estratégias e cria mascaras para se relacionar. Este segundo não queríamos. Afinal o que é o Natal? O que o Natal quer mostrar pra gente? Acredito principalmente na energia do renascimento e da superação.

Assim se fez. Assim brindamos muito, por diversos motivos: a música, o natal, as entradas, as saídas, o peru do Lucas, o lombo do Daniel, o bacalhau da Helen, aos músicos e tudo mais! FELIZ NATAL!

Teatro

Naquele espaço me transporto. Me agacho. Me acho.
Independente do tamanho da escuridão, ou do tamanho dos meus braços.

Independente das mudanças, das distancias, me transporto, me agacho, me acho.

o som do café

Vem como o cheiro do Café.
Em ondas perfumadas que possuem até mesmo som.

Bom ou ruim aparecem e tremelicam dentro dos meus ouvidos.
E o perfume do Café potencializa a explosão de cores dentro dos meus ouvidos.

"Motivos"

Tínhamos muitos motivos para estar ali.
A festa estava cheia de motivos, que se movimentavam para lá e para cá.
Todos éramos motivos. Assim, nós também poderíamos ser motivos dependendo da ótica.

Esperava que os tempos e movimentos pudessem potencializar a razão de existir ali dos motivos, naquele exato momento.

Isso fazia toda a diferença. Afinal, os motivos mudavam rapidamente impactados diretamente pelo tempo e movimento.

Um motivo específico tornara-se forte, intenso o suficiente para fazê-la ficar por um tempo.

Ali ela ficou a espera de que este motivo se torna-se cada vez mais forte e mais forte. Assim era esperado. Assim ela se foi. A espera. A espera nem sempre é algo motivador e excitante. Esperava-se que ela não fosse tão longa para que pudéssemos ser o que verdadeiramente achávamos que éramos. Assim ele pensava.

Jornais

Naquele ano os jornais já lidos serviram para outra coisa...

Música Francesa

Assim se foi. Assim se fez.

O rapaz não prestava muita atenção nas cores e formas que via, mas sim nos sons e suas texturas. Estes chamavam mais atenção.

Nenéns o emocionava, de chuva ele já estava cheio.

A música francesa era delicada e suave o bastante para lhe fazer se sentir bem.

A textura do verão

Hoje pela manhã sai de casa de óculos escuros.
Assim, o dia tinha cor de verão.
Cheiro de verão.
Quase um gosto de verão.

Essa era a textura do verão naquela manhã...

Recomeço

Em 12 de março falei de emoções e de mudanças. Depois não falei mais nada, não é mesmo?

Hora de retomar. Hora de pensar em novas mudanças. Afinal não podemos parar. Não podemos abrir mão do que queremos.

Tenho tido pouca inspiração, pouca coisa tem saído naturalmente. Vou recomeçar...

Abraços

como quem...

"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu. ...O tempo rodou num instânte"

Num instânte tudo muda, tudo passa, tudo se transforma. Como no processo de preparo de um prato somos capazes de transformar leite e açucar em um doce maravilhoso, arroz em um risoto cheio de aromas e sabores.

Na partida tem sempre uma saída e muitas vezes não sabemos para onde vamos, nem como, nem porque. Lhe empurram, lhe socam, você experimenta, gosta, não gosta, tenta de novo, se retrai, se joga, se culpa, ri, chora... opa! Parou!

Pare! Quando não der mais, Pare! "A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar"

É preciso

É preciso estar alegre e forte.
Atenção!